A mexicana Fátima Bosch foi coroada a nova Miss Universo nesta sexta-feira (21), em uma cerimônia realizada em Bangkok, na Tailândia. Sua vitória, no entanto, vai além da conquista do título, representando uma poderosa superação após ter sido alvo de um ataque verbal de um dos próprios organizadores do evento.
A Polêmica nos Bastidores
No início de novembro, a caminho da final, Fátima foi insultada publicamente pelo executivo tailandês Nawat Itsaragrisil, um dos principais responsáveis pela organização do concurso neste ano. Em um comentário amplamente repercutido, Nawat chamou a representante do México de "estúpida", criticando-a por, em sua avaliação, não publicar conteúdo suficiente sobre a Tailândia em suas redes sociais.
O episódio gerou uma onda de indignação entre os fãs do concurso e levantou questões sobre a imparcialidade da organização. A postura de Fátima diante da situação, no entanto, foi de extrema elegância e profissionalismo. Ela optou por não alimentar uma guerra pública de palavras, focando-se em sua preparação para a grande final.
O Triunfo da Resiliência
Na noite da decisão, Fátima Bosch não apenas conquistou o júri com sua beleza e carisma, mas também demonstrou uma serenidade que foi interpretada como uma resposta silenciosa à adversidade. Sua vitória é vista como um triunfo da resiliência e da diplomacia sobre a provocação.
A coroação da mexicana marca a quinta vez que o México leva o título de Miss Universo para casa, consolidando o país como uma das potências do concurso.
Representação Brasileira
A brasileira Maria Gabriela Lacerda também representou o país no evento e conseguiu um lugar entre as 30 semifinalistas, alcançando o Top 30 da competição.
A edição de 2025 do Miss Universo ficará marcada não apenas pela beleza deslumbrante das candidatas, mas pela narrativa de superação de sua vencedora, Fátima Bosch, que transformou uma crítica pública injusta em motivação para conquistar a coroa mais cobiçada do univ
erso da beleza.